21 de junho de 2006

Divagar devagar

Este blog mudou de endereço! Veja como é o novo site.

Chegou o inverno e, com ele, meu primeiro resfriado do ano. Fazia algum tempo que não ficava tão doente como dessa vez. Tanto que nem fui trabalhar hoje. Mas já estou melhor e escrevendo esse artigo pra semana não passar em branco...

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No último final de semana, tive um surto nostálgico e instalei no computador alguns jogos bem antigos da Lucas Arts, empresas de jogos do Mr. George Lucas: Day of the Tentacle, Sam and Max: Hit the Road e Full Throttle. Nunca havia jogado esse último, totalmente "vocalizado". Eles não funcionariam bem no Windows XP, sistema que uso aqui, pois estão ultrapassados. Mas graças ao emulador ScummVM, que simplesmente possui todas as ferramentas obsoletas que esses games utilizam e, dependendo da versão que você baixar, permite rodar esses jogos em qualquer sistema operacional! E esses clássicos são totalmente hilários, com histórias bem boladas e clima cartoon. Em uma época em que o realismo de tudo é grande preocupação dos produtores, seja de games, seja de filmes, reencontrar esses jogos e personagens é um verdadeiro oásis.

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E amanhã todos os brasileiros (bem, a grande maioria...) assistirão o jogo do Brasil contra o Japão. Será mais um dia de expedientes alterados e trânsito caótico horas antes da peleja. Não que eu esteja ansioso pra ver o jogo, não: fico cada vez mais atônito com esse fervor patriótico que toma conta de todos. É como se fosse uma grande epidemia!!! Parece que todos infectados agem como zumbis e só o que lhes interessa são esses onze homens que correm atrás de uma bola, vestidos com as cores nacionais. Minha avó sempre dizia (ah, minha avó era uma sábia!) "cada louco com sua loucura"...

12 de junho de 2006

100

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Este é o artigo de número 100. Nunca mantive um site por tanto tempo e semanalmente atualizado. Estou orgulhoso de mim! (^_^) A contagem de page views também está bem alta, chegando na casa de 5 mil! Mais um motivo de orgulho: tento manter material próprio, apesar de um tanto pessoal. Quantas vezes você já não acabou fazendo uma busca no Google e acessou um site repleto de baboseiras? Segundo o Sitemeter, ferramenta de estatística que monitora esse blog, um dos termos que mais trouxe gente pra cá foi "endorréia". Você sabe o que é isso? Esse termo chegou a fazer desse blog o primeiro resultado das pesquisas no Google por algum tempo!!!

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Hoje foi um daqueles dias que alimentam minha vontade de mudar de emprego... Sai da agência me sentindo nojento, como se um cinzeiro de cigarro tivesse sido jogado no meu colo. Bleargh! (=_=)

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Falando em emprego, estou procurando mesmo um novo. Enquanto ele não aparece, estive pensando no que realmente eu gosto de fazer. Escrever, desenhar, ler, jogar, inventar. Por que é tão difícil definir o que fazer? Por que temos que nos apresentar através de rótulos? "Oi, sou padeiro e faço pão", "Me formei em Psicologia" ou "Trabalho com design gráfico". Rotulagem é uma coisa ruim, só deveria servir para os produtos vendidos nas lojas. Somos humanos, possuímos diversas peculiaridades. As empresas deveriam valorizar mais nossas individualidades. Especializações são para as máquinas. Ou será que a idéia de empregar aquele cara que só aperta um botão o dia inteiro ainda existe?

5 de junho de 2006

Vida baiana

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E a minha correria não acaba mas sempre tento encontrar a algum tempo pra mim. Eu li uma entrevista do Maurício de Souza esse final de semana. Ele afirmava que, no início da carreira, era uma pessoa muito explosiva e descontava sua raiva e frustação em tudo e todos. Os ensinamentos orientais que o salvaram: um em especial, ele citou, afirma que os problemas, que sempre vão surgir, não precisam te atingir tão profundamente. Você não precisa resolvê-lo na hora em que ele aparece. É só ter calma que, na hora certa, uma solução irá surgir. E, com isso, ele já não se preocupava tanto com as dificuldades que apareciam.

Isso vem de encontro com um artigo que eu li semana passada no Lifehacker (que, apesar do nome, não fala sobre pirataria e invasão de computadores). Leonardo Da Vinci, tão em voga hoje por causa do livro e do filme O Código Da Vinci, costumava pegar um papel e um lápis toda vez que um problema surgia. Ele escrevia seu problema no papel e anotava também coisas relacionadas ao problema. Ele não se levantava até que o problema fosse resolvido. E sempre era. Leonardo acreditava que o cérebro é tão poderoso e tão criativo que era capaz de resolver o mais difícil problema. Na hora da afobação, não pensamos mesmo direito. Então ele parava tudo e cumpria essa rotina. O problema é que parece que ele levava mesmo a sério isso e não permitia interrupção alguma, de ninguém. Deve até ter passado alguns dias resolvendo seus problemas, sem sair do lugar...

Sobre o título, não acho que a vida na Bahia seja menos corrida do que em São Paulo, famosa cidade que não dorme. Só estou utilizando lugar comum! (^_^)