25 de julho de 2006

Resumo da ópera

Este blog mudou de endereço! Veja como é o novo site.

Duas semanas é muito tempo para passar em branco assim. Nesse tempo em que estive sem atualizar o blog, aconteceu terrorismo urbano, início de campanhas eleitorais, aumento de bombardeios no Oriente Médio, rompimento de namoros... Ops, isso é normal! (^_^) Faz parte da vida!

No dia do rock, eu fui a um show do Bidê ou Balde, banda gaúcha de pop rock, e foi bem legal. Confesso que não sou fã, não conheço nada da banda (além da música-chiclete Melissa) e nem virei fã depois do show. Mas foi divertido quebrar radicalmente a minha rotina! Olha a peripécia: cheguei do trabalho, me arrumei e fui ao ponto de ônibus. O lugar do show era longe de casa e ninguém pode me levar até lá de carro. O que eu não contava era a falta de transporte público! Estavam recolhendo os ônibus às garagens, com medo dos ataques criminosos que ocorreram no Estado de São Paulo! Solução: táxi. Eles fizeram a festa naqueles dias, rodando até altas horas, levando todo mundo de lá para cá. Eu também. Com o dinheiro semi-contado, não comi nem bebi nada no show... Mas foi divertido ver a banda zoando no palco, tocando com o som no último volume! Acabei com o ouvido zunindo por alguns dias... Coisa de marinheiro de... hã... quinta viagem. (^_^)

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Depois da diversão, só trabalho... A agência onde trabalho atende dois candidatos políticos, um candidato a deputado federal e outro candidato a deputado estadual por São Paulo. Com o início das atividades das campanhas de ambos, a agência virou uma espécie de comitê de ambos. Tem sido assim desde a semana passada: um entra-e-sai constante de pessoas e algumas saias-justas pelo caminho. Explico: quando aparece alguém que auxilia um candidato, temos que "apagar" vestígios dos trabalhos do outro candidato! Muito engraçado! Uma hipocrisia geral comandada pelo diretor da agência e acatada por todos candidatos!

Falando em campanha, mais do que nunca podemos constatar que há um certo incômodo no ar. A imprensa prega a consciência no ato de votar, muito mais atuante nessa eleição; os artistas da rua de plantão atacam implacavelmente qualquer espécie de manisfestação eleitoral; e as pessoas comuns parecem preparadas para fazer uma verdadeira reforma no Governo.

Apesar de todo esse clima, candidatos aparecem todo dia com uma linda e revolucionária idéia/proposta na ponta da língua para quem quiser ver... Dessa vez, vamos cobrar! E com juros! \(˜o˜)/

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E a menina Suzane, hein? Quantos gestos carinhosos e caridosos com o irmão depois de ter assassinado seus pais! A pena que ela pegou é levíssima, tão ultrapassadas são nossas leis que permitem que essas pessoas tenham a liberdade de cometer essas atrocidades! Não acredito que pena de morte vá alterar tanto esse quadro de impunidade, como acreditam várias pessoas que conheço... Mas alguma coisa precisa ser feita para realmente penalizar quem ousa matar.

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E a polêmica da senhora que fez depoimento "espontâneo" para o dramalhão globífero Páginas da Vida? Vai acordar desse jeito lá no anonimato, sô!

23 de julho de 2006

Pixel Attack!

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Pixel Attack! Lost Work
Após desaparecer durante duas semanas, volto a mostrar algo novo! Pixel Attack é a segunda parte de testes visuais que não foram aproveitados. Há algum tempo atrás, a internet era recheada desse tipo de arte. Eu não pude evitar e fiz alguns desenhos nesse estilo. A primeira versão desse blog possuía um lay-out com esse estilo. Espero voltar a escrever normalmente esta semana. Até! (^_^)

5 de julho de 2006

Pela grana

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Ontem à noite, eu e minha irmã saímos para comprar tênis. Presentes de aniversário um pouco atrasados mas em tempo de nos satisfazer. Meu inferno astral acabou de forma interessante mas isso vou guardar pra mim, por enquanto. Enfim, ontem torrei uma partezinha do que juntei. E, hoje, senti as consequências por ter saído ontem.

No decorrer da manhã, fiquei daquele jeito familiar: corisa, espirros, olho irritado... Cabelo molhado, refrigerante gelado e sereno trouxeram um pequeno resfriado, que meio que já foi nesta hora que escrevo. Pra melhorar a situação, um escritório lotado de fumaça de cigarro. Nos momentos que fugi, procurando um refúgio na janela mais próxima, em busca de um ar menos poluído e viciado do que o existente naquela sala, fiquei admirado com o movimento melancólico da rua. E vi o dia passar assim, quase que pendurado na janela do escritório, observando o movimento.

No meio da tarde, me perguntava por que nós precisamos nos trancar todo dia em um lugar cheio de pessoas estranhas, tão diferentes de nós (principalmente no meu caso...), e não nos permitir viver o dia, aproveitando cada momento? Confesso que gosto de trabalhar com webdesign e design gráfico e que o ambiente no qual trabalho me força a fazer esse questionamento... Mas é um assunto pra refletir.

Não quero sugerir respostas e nem vou querer ser criticado por lamentar demais. O fato é que, apesar de tudo, eu continuo a trabalhar naquele escritório nojento porque, muito de vez em quando, me dou ao direito de sair e gastar comigo e com minha família. O pouco que ganho felizmente acaba virando muito depois de algum tempo. E não há nada melhor do que me sentir útil, ajudando em casa e oferecendo algum conforto. (^_^;)

1 de julho de 2006

Começou!

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Inevitável comentar sobre a eliminação do Brasil nesta Copa, adiando a conquista de um hexacampeonato inédito. Agora já foi... Depois de cinco jogos horrorosos, os brasileiros voltam a rotina. A segunda metade do ano realmente começou. Os jornais começam a nos estapear com as notícias dos conhecidos e tristes abusos políticos, a tv exibe a normalidade da chata e pobre grade de programação, o comércio esconde todo tipo de material promocional da Copa, e o Brasil vira o Brasil, país de imensas desigualdades. Mais um pouco, passaremos pelo turbilhão das eleições. Quem sabe se até lá, os brasileiros conseguirão refletir sobre o Brasil e acertar em suas escolhas. Ou, pelo menos, exigir um país mais justo e sem burocracia.

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Meu antigo chefe tinha um CD com músicas de vários artistas, reunindo músicas calmas e gostosas de ouvir. Um dos artistas era a banda Sigur Rós (lê-se "Si-ur Rose", como a banda explica), original da Islândia, terra da cantora Björk (que eu curto bastante (^_^)). Semana passada, depois de assistir ao novo clipe da banda, senti uma vontade imensa de escutar todas músicas que eles já lançaram. Confesso que é um pouco estranho e diferente do convencional mas as músicas são lindas! Você nem sente falta das letras: as músicas são cantadas ora em islandês ora em um língua inventada. A impressão é que eles inventaram uma música universal e humana. Recomendado!