17 de agosto de 2006

Dito pelo não dito

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Hoje eu presenciei um fato muito estranho. Qualquer pessoa busca fazer o que gosta da melhor maneira possível, sendo eficiente e exibindo qualidade e esmero. Apesar de não gostar do meu local de trabalho, gosto do que faço. Acho que isso é até normal. Almejo minha indepedência, como milhares de pessoas no mercado de trabalho. Mas o que aconteceu hoje me preocupou bastante.

Há quase três semanas, foi contratado um rapaz na agência para trabalhar como atendimento de mídia. E ele demonstrou que sabe como trabalhar: sempre dedicado e prestativo, não deixando pendências acumularem. Um profissional exemplar. Nenhum chefe reclamaria de um funcionário assim. Com exceção da minha "chefinha"... Não sei aonde foi que o calo dela doeu, mas que doeu, ah, isso doeu! Ela notou essa semana, na segunda-feira para ser mais exato, que o serviço parecia devagar, o ambiente estava leve e ela não tinha nenhum grande problema a ser resolvido. Foi a deixa para deixar pública sua "preocupação". É notório o grau de estresse que meus "chefinhos", que são casados, sempre tiveram. Deve ser um tipo de vício assim como cigarro, que ambos adoram como benção dos céus (de fumaça).

Pois bem, hoje ela colocou seu plano em ação, ao que me parece, logo pela manhã. Ela deve ter enchido o saco do "chefinho" pois ele chegou para trabalhar no limite do estresse. Não sossegava na cadeira, não parava para ouvir, não prestava atenção ao seu redor! Arre! Um horror! No mínimo, ela pediu para que ele demitisse o rapaz e ele não conseguia encontrar argumentos, nem razões, para fazê-lo. É até compreensível. No final da manhã, ela estufou o peito e foi às vias de fato: demitiu o rapaz. Tudo muito constrangedor.

No final das contas, ele integrava um grupo de três pessoas e era o melhor deles. E foi demitido por causa disso!? No grupo de mídia, sobraram a "chefinha", viciada em estresse e cigarros, e dois patetas que custam a fazer o trabalho que o rapaz que foi demitido fazia exemplarmente... O que podemos concluir? Inveja e medo de perder o status (???) de "manda-chuva" do pedaço... Minha "chefinha" ainda vai sofrer tanto na vida por causa de sua pequenez...

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Como estou escolhendo meus candidatos a dedo, sempre buscando informações no site do Transparência Brasil, assisti ao horário político gratuito hoje com o intuito de analisar os padrões visuais das campanhas. Já que trabalho com design, nada mais normal que eu fizesse isso! (^_^) Me espantei com o uso indiscriminado das letras Arial e Futura! Esses são basicamente os tipos de letras usados nas campanhas de todos os candidatos! Elas costumam ser usadas com a desculpa de que são tão populares que se tornam fáceis de ler. Isso me cheira a desculpa de publicitário/marketeiro/designer preguiçoso...

E é visível a diferença de quanto cada partido gastou em suas campanhas: a qualidade de imagem, de efeitos, de texto, de produção, varia assustadoramente! Do mais bizarro ao mais refinado. Eis uma coisa que gostaria de ver em futuras eleições: o TSE planificando o orçamento das campanhas e padronizando como os programas partidários devem ser. Assim, o show de luzes e macaquices que são promovidos nos programas seria descartado e sobraria espaço para a explanação de projetos, promessas e idéias. Também ajudaria aqueles partidos que não possuem "renda" a se apresentarem de forma digna...

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Meu novo vício chama-se Rhythm Tengoku, um jogo no estilo de Wario Ware para o Gameboy Advance. No lugar de minigames, o jogo possui uma seleção de músicas e seu objetivo é seguir o ritmo da música apertando o botão A, usando o direcional ou seguindo uma seqüência que inclui o botão B, dependendo da música. No início, você é testado pelo jogo e ganha uma nota baseada na sua performance. E é isso: cada "fase" possui uma música e um ritmo diferente. Cabe a você seguir o ritmo e executar o que jogo pede. Nem precisa dizer que as músicas e seus ritmos vão ficando cada vez mais complexos com o passar das fases! Apesar de ter menus em japonês, o jogo é acessível para quem está acostumado com games. Simplesmente viciante!

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