5 de julho de 2006

Pela grana

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Ontem à noite, eu e minha irmã saímos para comprar tênis. Presentes de aniversário um pouco atrasados mas em tempo de nos satisfazer. Meu inferno astral acabou de forma interessante mas isso vou guardar pra mim, por enquanto. Enfim, ontem torrei uma partezinha do que juntei. E, hoje, senti as consequências por ter saído ontem.

No decorrer da manhã, fiquei daquele jeito familiar: corisa, espirros, olho irritado... Cabelo molhado, refrigerante gelado e sereno trouxeram um pequeno resfriado, que meio que já foi nesta hora que escrevo. Pra melhorar a situação, um escritório lotado de fumaça de cigarro. Nos momentos que fugi, procurando um refúgio na janela mais próxima, em busca de um ar menos poluído e viciado do que o existente naquela sala, fiquei admirado com o movimento melancólico da rua. E vi o dia passar assim, quase que pendurado na janela do escritório, observando o movimento.

No meio da tarde, me perguntava por que nós precisamos nos trancar todo dia em um lugar cheio de pessoas estranhas, tão diferentes de nós (principalmente no meu caso...), e não nos permitir viver o dia, aproveitando cada momento? Confesso que gosto de trabalhar com webdesign e design gráfico e que o ambiente no qual trabalho me força a fazer esse questionamento... Mas é um assunto pra refletir.

Não quero sugerir respostas e nem vou querer ser criticado por lamentar demais. O fato é que, apesar de tudo, eu continuo a trabalhar naquele escritório nojento porque, muito de vez em quando, me dou ao direito de sair e gastar comigo e com minha família. O pouco que ganho felizmente acaba virando muito depois de algum tempo. E não há nada melhor do que me sentir útil, ajudando em casa e oferecendo algum conforto. (^_^;)

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