Puxa, 8 dias sem escrever. Assim como todos, estou na correria clássica de fim de ano. Pensei que este ano fosse escapar da confusão da época mas foi inevitável...
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Fim de ano sempre traz aquela vontade de festejar, celebrar, confraternizar. E de presentear. Alguém muito esperto, que estava com seu orçamento muito apertado (nossa, que novidade, ele era o único nesta situação) ou queria poupar dinheiro, inventou uma brincadeira: todos participantes teriam seus nomes sorteados, de alguma maneira, por outros participantes. A intenção é presentear o “dono” do nome sorteado. O nome indicava que determinada pessoa era o amigo secreto da outra e virava um segredo que só seria revelado no dia da troca de presentes. De praxe, as pessoas dão dicas sobre qual pessoa tirou e os outros participantes tentam adivinhar quem é a pessoa.
E você acaba dando um único presente. O problema é que existem várias festas destas, em todos os lugares: o amigo secreto do escritório, da faculdade, da família, da academia, do grupo de troca de figurinhas de futebol que acontece todo o último fim de semana do mês... E você volta a ter que se preocupar com vários presentes de novo. E a economia inicial já era.
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Existe também a dúvida do presente que se deseja ganhar já que nestas brincadeiras, para evitar mal-estares, é conveniente indicar quais presentes se deseja ganhar. Nunca sei o que pedir nestas horas. É como pedir um presente pra si mesmo: você dá ao seu amigo secreto algumas opções de presente e sabe que alguma coisa da lista vai ser sua, sem surpresas, mas sem constrangimentos.
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Para os grupos mais engraçadinhos, existe a variação da brincadeira chamada inimigo secreto. O presente deve ser escolhido com intuito de constranger o inimigo sorteado e divertir o resto dos participantes. Talvez seja mais indicado para verdadeiros amigos já que a possibilidade de confusões entre pessoas que não possuem intimidade é altíssima!
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Não sei o que você pensa sobre o Natal, mas eu acho que a banalização do significado desta data é revoltante. Uma pena que comércio tenha transformado uma data religiosa em uma data consumista. Pergunte a qualquer criança agora sobre o Natal, do por que nós comemoramos esta data. Tenho certeza de que ela não vai dizer nada muito católico...
19 de dezembro de 2007
Época dos amigos secretos
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às 22:48
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