26 de outubro de 2007

Ligado e antenado

Este blog mudou de endereço! Veja como é o novo site.

Eu preciso parar de analisar tudo com olhos críticos sempre e aceitar mais a realidade - com resalvas. Desde que eu comecei a trabalhar com design e internet, adquiri um olhar mais treinado e um pensamento mais analítico. Reparo em tudo: cartazes, filmes, sites, comerciais de TV, estampas de roupa, "lambe-lambe" de rua, etc...

Por mais que eu saiba que nem tudo recebe o devido cuidado visual, não adianta: "essa fonte foi distorcida", "quem escolheu essa cor?", "essa foto está em baixa qualidade", "a faca (moldura de embalagens ou formatos especiais de impressos) saiu torta", enfim, um saco de vez em quando.

Mas esta se tornou minha profissão e gosto muito do que faço hoje. Mesmo não trabalhando no lugar ideal, do modo ideal, participando de grandes e inovadores projetos, ainda gosto do que produzo.

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O efeito "Tropa de Elite", considerado o filme mais polêmico do ano - até o próximo lançamento cinematográfico... - parece ainda persistir nas pessoas. O que mais levaria 8 mil pessoas a acessar o site (site pra quê?) do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro - o BOPE? É o que diz a reportagem do site G1, da Globo.com, que destaca que a caveira, símbolo da corporação, foi redimensionada na nova versão do site.

Aliás, muito interessante essa preocupação pública da Globo de destacar o BOPE. Semana passada, a Folha Online mostrou que Globo, Record e o canal pago HBO estão interessadíssimas em adquirir os direitos para transformar a história em série de TV. Falar sobre o Batalhão traz à tona qualquer lembrança do filme. Quem será que vai conseguir conquistar essa "mina de dinheiro"? A Record quer porque quer exibir o filme em dezembro na TV. O que os bispos realmente acham disso, hein?

Enquanto nada se resolve, ouço direto histórias de crianças brincando de BOPE nas ruas e nas escolas, que a fantasia de soldado do Batalhão é a preferida nos bailes à fantasia e que viraram fetiche de muitos... Glamurização da violência. Mais essa agora...

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