3 de setembro de 2006

Irresponsabilidade salutar

Este blog mudou de endereço! Veja como é o novo site.

Confesso: estou tentando alargar ao máximo que posso períodos de lazer. Faz tempo que não sei o que é trabalhar direto, depois do horário de expediente, empenhado em trabalhos free-lances. Não sei quem teve a incrível idéia de aproveitar o tempo pessoal para trabalhar para os outros! Freelas ajudam bastante no orçamento, óbvio, mas roubam uma fatia preciosa da vida.

Estou aproveitando esse tempo para conviver mais com a minha própria família! Uma coisa que não estava fazendo há muito tempo... Sabe, conversar, dar atenção, ajudar, se preocupar... Estou voltando à rotina caseira, por mais esquisito que isso pareça. E também estou saindo mais, comprando coisas na hora, tentando arrumar aqui e ali...

Não sei por que adultos precisam se matar para cumprir tantos horários? Depois não sabem a origem do estresse, dessas doenças modernas... Apesar das crianças da atual geração possuírem tantos ou mais horários que os adultos, prefiro imitar as crianças de antigamente, que tinham menos horários, e eram criadas mais livres. Cresciam mais alegres.

Não quero convocar um novo tipo de anarquia, quebrando todas as regras. Somente estou reinvidincando um tempo meu, sem preocupações alheias. Onde meu pequeno universo possa evoluir...

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Nos Estados Unidos, o falso moralismo, politicamente correto, conseguiu minimizar o estrago feito pelas redes online de distribuição de arquivos (Napster, Kazaa, etc.). No ápice do sucesso, milhões de músicas eram distribuídas sem controle. A venda de CDs praticamente cessou nesse período. Com o surgimento do iPod, as gravadoras acharam uma solução viável de venda legal de música pela internet. No Brasil, somente este ano, grandes lojas de venda legal de música pela internet começaram a operar.

Como o problema foi quase resolvido nos Estados Unidos, o falso moralismo ficou sem ter muito com o que se preocupar na área musical. Até hoje. Agora eles estão caçando sites que ensinam aspirantes a músico através de cifras. Parece que a distribuição de cifras infrige os direitos autorais. Essa discussão está longe de terminar... Quem está lucrando com o sucesso da venda de músicas pela internet e do iPod são as lojas de instrumentos musicais. Elas estão vendendo artigos como nunca!

Não sei como anda o mercado nacional de instrumentos musicais, muito menos como estão se saindo as lojas de venda de músicas brasileiras. É pouco provável que os brasileiros sigam os passos dos americanos, trocando a música ilegal pela legal, pois sempre existe a opção do camelô da esquina que tem CDs por 5 reais...

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